segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016




Vou fazer da minha alma um baú
Para a tua alma,
Do meu coração uma estada
Para a sua beleza,
Do meu peito um sepulcro
Para as tuas penas.
Amar-te-ei como as pradarias amam a primavera,
E viverei em ti a vida de uma flor
Sob os raios do sol.
Cantarei o teu nome como a jusante
Canta o eco dos sinos;
Ouvirei a linguagem da tua alma
Como a praia olha
A história das ondas.

Kahlil Gibran




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