terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Quem me quiser há-de saber as conchas
a cantiga dos búzios e do mar.
Quem me quiser há-de saber as ondas
e a verde tentação de naufragar.
Quem me quiser há-de saber as fontes,
a laranjeira em flor, a cor do feno,
à saudade lilás que há nos poentes,
o cheiro de maçãs que há no inverno.
Quem me quiser há-de saber a chuva
que põe colares de pérolas nos ombros
há-de saber os beijos e as uvas
há-de saber as asas e os pombos.
Quem me quiser há-de saber os medos
que passam nos abismos infinitos
a nudez clamorosa dos meus dedos
o salmo penitente dos meus gritos.
Quem me quiser há-de saber a espuma
em que sou turbilhão, subitamente
- Ou então não saber a coisa nenhuma
e embalar-me ao peito, simplesmente.
sábado, 18 de fevereiro de 2017
No meu jardim de palmo e meio!
Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.
Augusto Cury
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
domingo, 5 de fevereiro de 2017
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